Vale a pena ler de novo…

outubro 3, 2009

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”

1 Coríntios 13

Amor: ame-o ou deixe-o…


Origin of the New Testament – Adolf Harnack

outubro 3, 2009

origin_nt-thumbPrefácio do autor

O objetivo das páginas seguintes será alcançado se servirem para avançar e concluir o trabalho realizado pelas histórias do Cânon do Novo Testamento que existem. A história do Novo Testamento é vista somente até o início do terceiro século; nessa época o Cânon já estava firmemente estabelecido tanto na idéia quanto na forma, e já havia adquirido todas as consequências de uma entidade inalterável. As mudanças que ainda viriam, apesar de importantes do ponto de vista da extensão e unificação do Cânon, não tiveram consequências a mencionar conectadas com a história da Igreja e do dogma. É entretanto apropriado, no interesse de um entendimento claro, tratar a história do Cânon do Novo Testamento em duas partes; na primeira parte para descrever a Origem do Novo Testamento; na segunda parte, seu crescimento. Além disso, é necessário – embora esse ponto raramente seja levado em conta –  que as consequências resultantes da nova criação devem receber a devida consideração, assim como suas causas e motivações. A origem do Novo Testamento em si, não é um problema na história da literatura como  a origem dos livros separados do Cânon, mas um problema da história do culto e do dogma da Igreja.

A. v. H.
BERLIN, 22nd May 1914.

The Origin of the New Testament – Adolf von Harnack