Dia desses apareceu um sujeito por aqui, daqueles que ainda está naquela fase pueril, de uso dos verbos “refutar” e “argumentar”, e que pensa que pode provar algo a respeito de Deus, com esse tipo de coisa. Sabe aqueles caras chegados numa masturbação no campo da lógica, mas que se esquece que “argumento” e “prova” são coisas diferentes? Encher páginas e páginas de embromação a respeito de Deus, eu também consigo. Quem conhece minha capacidade de escrever “teses” e ser prolixa, sabe disso. Só que na medida em que se vai avançando no relacionamento com Ele, você simplesmente vai percebendo que essas coisas não passam disso, embromação, um tipo de masturbação intelectual.
Disse ao nosso amigo que vive no mundo dos argumentos, que fosse tentar convencer um ateu convicto, pra ver se conseguia. E que se todos aqueles argumentos, que ele julga tão importantes e definitivos, não convencem os ateus, qual a finalidade deles? Suportar a falta de fé de quem os despeja em cima dos outros? É uma das únicas possibilidades que consigo imaginar.
Fiquei com dó dele. Pela perda de tempo, em vir aqui brandir seus “argumentos” disso e daquilo, seu blábláblá, sem nem sequer ter prestado atenção ao fato de que estava falando com uma mulher, e não com um homem. Se referia a mim como “cara” e com substantivos masculinos. Ele não estava conversando comigo, estava despejando “argumentos”, como quem tem um acesso de vômito. Tem como levar a sério uma criatura dessas? Uma criatura que idolatra William Lane Craig, e que pensa que o sr Craig é um gênio? Um gênio da enrolação, só se for esse tipo de genialidade a dele. Não é o tipo de genialidade que gera admiração em mim, lamento.
Em outros tempos, na época em que eu também achava que “refutar” era importante, esse coitado teria sido simplesmente esmagado. Sem dó. Mas acontece que ao longo dessa caminhada contínua com Deus, esse tal verbo “refutar”, e o mundo paralelo dos “argumentos”, ficaram para segundo plano. Não perco tempo discutindo com fanáticos, tão cegos a ponto de sequer prestar atenção no nome da pessoa com a qual estão falando. Despejar sandices é mais importante pra eles. Tentam, talvez, vencer as pessoas pelo cansaço de ler/ouvir tanta verborragia inútil. Mas veio ao lugar errado, porque se tem uma coisa que eu não tenho mais (se é que tive algum dia), é paciência pra conversa fiada, embromation de crente que se julga inteligente. Talvez se sinta intelectualmente inferior, por não poder provar absolutamente nada do que afirma.
Na real, ele parecia desesperado, como se fazer com que eu concordasse com ele, tivesse alguma importância. “Estou aqui para te refutar”.
Que medo! Perdi o sono depois dessa… :P